Defensor público mineiro em atuação na comarca de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Adriano Lúcio dos Santos faleceu no final da manhã desta quinta-feira (10/11), vítima de um acidente de trânsito na rodovia MG-424. Adriano parte deixando para trás uma bonita história de vocação  para  a carreira pela qual lutou por quase duas décadas.

Vocação

Posse perante o Conselho Superior 17 anos após aprovação no 3º concurso da Defensoria Pública

Com 22 anos de advocacia, mestrado, três especializações e ocupando o cargo de advogado sênior concursado na Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa), Adriano não pestanejou: desligou-se da Copasa, despediu-se da advocacia e assumiu, com alegria, após muitos anos de luta e  persistência, sua vaga na Defensoria Pública de Minas Gerais.

 

Filiação imediata

Seis dias após a posse os novos defensores Vincenza Calcara Magalhães (direita) Eden Mattar (centro) e Adriano Santos foram recebidos pela diretoria da ADEP-MG

 

Em janeiro de 2014, seis dias após ser  empossados perante o Conselho Superior, Adriano, juntamente com as colegas Vincenza Calcara Magalhães e Eden Mattar, visitou a sede da ADEP-MG.  Recebidos pelo então presidente da Associação, Eduardo Cavalieri Pinheiro, a vice-presidente Marolinta Dutra, pelo diretor secretário Estevão Machado e pela diretoria cultural Laurelle Carvalho, os três novos defensores assinaram suas fichas de filiação à entidade e concederam entrevista à Revista do Defensor.

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Em entrevista no programa Chamada Geral da Rádio Itatiaia o defensor reafirmou a vocação para a carreira

 

Ainda em janeiro, convidado pela ADEP-MG, Adriano dos Santos esteve no programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia. Durante a conversa conduzida pelo radialista, hoje deputado federal, Laudívio Carvalho, que substituía o titular do programa, Eduardo Costa, ele falou de sua paixão pela Defensoria Pública e da satisfação em poder atuar em prol dos menos favorecidos.

Perguntado se não se importava em ganhar menos dinheiro, já que na condição de defensor público não poderia advogar e, dentre as carreiras jurídicas, a de defensor público não era ainda das mais atrativas, economicamente, Adriano reafirmou o desejo antigo de trabalhar para o cidadão carente.

Em maio deste ano o presidente da ADEP-MG, Eduardo Generoso, esteve com Adriano em visita à Defensoria de Pedro Leopoldo

 

 

Ascom ADEP-MG – Fotos:  Divulgação e Ascom ADEP-MG/Edilma Dias

 

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