Há 17 anos na comarca de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais, o defensor público Júlio César de Castro Martins viu o trabalho aumentar e muito nos últimos anos. Isso porque desde 2010 é o único defensor público no local, o que demonstra a disparidade com os demais membros do sistema de justiça: há na comarca três juízes e três promotores públicos. Esta foi a situação encontrada pelo presidente da ADEP-MG, Eduardo Cyrino Generoso, que visitou a comarca na tarde desta sexta-feira (03/07).

 

Atuando na área criminal, execução penal, atos infracionais e juizado criminal, o defensor público Júlio Martins tem ainda sobre sua responsabilidade o atendimento ao presídio que, hoje, abriga 200 presos.

 

Por outro lado, a Defensoria Pública de Visconde do Rio Branco, localizada dentro do Fórum, possui boas instalações, mas não conta com a ajuda de nenhum auxiliar administrativo, o que só aumenta o cansaço do defensor.

 

Para o presidente da ADEP-MG, é inegável a diferença de realidade membros do sistema de justiça e a necessidade de mais defensores para o local. “A sobrecarga de trabalho de um defensor público, com três juízes e três promotores públicos é clara. É necessário que seja encaminhado pelo menos um defensor para a comarca”, disse Eduardo Generoso.

 

 

 

 

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