ADEP-MG participa da solenidade de abertura do V Mutirão Direito a Ter Pai

Com um café da manhã na sede da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), a defensora pública geral, Christiane Neves Procópio Malard, abriu oficialmente, na quinta-feira (29/11), em Belo Horizonte, a V edição do Mutirão Direito a ter Pai que este ano foi realizado na capital mineira e em 34 comarcas do estado.

A solenidade contou com a presença de autoridades e parceiros do projeto. Representando a ADEP-MG, estiveram presentes o presidente da entidade, Eduardo Cyrino Generoso; o diretor jurídico e de defesa das prerrogativas, Guilherme Rocha de Freitas e o diretor secretário Frederico de Souza Saraiva.

A primeira parte da cerimônia foi marcada pela apresentação do VT da campanha do Mutirão Direito a Ter Pai, gravado pelo cantor Bruno, que cedeu os direitos de imagem. O material foi produzido, editado e veiculado gratuitamente pela Rede Globo, em todo o estado. Na sequência foram apresentados trabalhos realizados por crianças do Ensino Fundamental que participaram do Concurso Cultural Direito a Ter Pai, realizado pela Defensoria Pública de São Lourenço, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Os alunos, com idades entre 7 e 9 anos concorreram nas categorias Desenho; Desenho e Poesia; Poesia. Houve premiação para os três primeiros colocados de cada categoria.

Após a solenidade a DPG falou do aspecto que considera digno de nota no evento deste ano: “Além de fortalecer a atuação extrajudicial da Defensoria Pública este ano estamos nos propondo ir além do reconhecimento da paternidade com o acompanhamento preventivo e interdisciplinar.

O presidente da ADEP-MG destacou que a associação apoia o evento desde sua primeira edição por reconhecer a sua importância como instrumento de promoção da cidadania e da dignidade à pessoa e à criança.

Para a realização do Direito a Ter Pai foram disponibilizados 1.500 exames de DNA, 220 destes para a Capital. Em Belo Horizonte a ação mobilizou cerca de 150 defensores públicos e mais 70 servidores da Defensoria Pública e das entidades parceiras.

Foram realizados durante todo o dia exames de DNA; reconhecimento extrajudicial de paternidade; acordos relacionados a alimentos;uarda e visitas e orientação para propositura de ações de investigação de paternidade.