De hoje, quinta-feira, 19 de maio, até o dia 29, domingo, a Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile e o Museu de Arte, que integram o Complexo Arquitetônico da Pampulha estarão iluminados com a cor que representa a Defensoria Pública em todo o país. A ação é fruto de uma parceria entre a Associação dos Defensores Públicos (ADEP-MG), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Arquidiocese de Belo Horizonte.
A iniciativa marca as comemorações do Dia Nacional da Defensoria Pública e o apoio da ADEP-MG ao Conjunto Moderno da Pampulha que concorre ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer, sob encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek e construído entre 1942 e 1944. Juscelino desejava desenvolver uma área ao norte da cidade. Encomendou então ao jovem e já reconhecido arquiteto o projeto de um conjunto de edifícios em torno do lago artificial da Pampulha. A proposta era erguer no local um cassino, uma igreja, uma casa de baile, um clube e um hotel. O hotel não vingou, mas o conjunto foi inaugurado em 16 de maio de 1943. Estiveram presente na solenidade o presidente Getúlio Vargas e o governador de Minas Gerais, Benedito Valadares. O cassino acabou se tornando o Museu de Arte da Pampulha em 1957.
Patrimônio Cultural da Humanidade
A Pampulha já estava na lista indicativa do Brasil para o Patrimônio Mundial desde 1996 e sua candidatura foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em dezembro de 2012. No mesmo ano era empossada uma comissão de notáveis que dava início aos trabalhos que futuramente iriam compor o Dossiê de Candidatura, entregue à Unesco.
Esta semana o Conjunto Moderno da Pampulha se aproximou ainda mais do título. O parecer final da Unesco foi enviado ao Itamaraty. O documento relata a singularidade do Conjunto Moderno da Pampulha, seus aspectos genuínos e termina sendo favorável à sua elevação a Patrimônio Cultural da Humanidade. O parecer não é o último passo, que está marcado para o dia 20 de julho, em Istambul, quando cerca de 200 países que compõem a Unesco se reunirão e o conjunto será, em última instância, analisado.
Ascom ADEP-MG com Fundação Municipal de Cultura /Fotos Ricardo Laf
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