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O projeto MESC (Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar), idealizado pela defensora pública de Minas Gerais, Francis de Oliveira Rabelo Coutinho, recebeu nesta segunda-feira (05/12) o Prêmio Mineiro de Direitos Humanos na categoria “Solução Pacífica de Conflitos Coletivos”.  A honraria, concedida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), tem como objetivo valorizar a prevenção e a mediação pacífica de conflitos coletivos.

O MESC é uma metodologia aplicada à comunidade escolar que visa à utilização da técnica da mediação de conflitos dentro da escola como instrumento pacificador e minimizador da violência juvenil. Desde sua implantação, o projeto vem colecionando apoiadores e reconhecimento. Em 2013, conquistou o segundo lugar do I Concurso de Práticas Exitosas realizado pela Defensoria Pública de Minas Gerais. Em 2015, recebeu Menção Honrosa, na categoria Defensoria Pública, no XII Prêmio Innovare.

Premiação horizontal

Os vencedores do Prêmio Mineiro de Direitos Humanos foram selecionados entre ações, projetos e programas executados por órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de âmbito Estadual que se destacaram pela “Mediação de Conflitos Coletivos e Outras Formas de Prevenção e Solução Pacífica de Conflitos Coletivos”, tema da premiação.

Antes da entrega do prêmio, duas participantes do projeto, Danielle Pereira da Silva, que é mediadora social formada pelo programa, e Késsia Teixeira, presidente da União Colegial de Minas Gerais (UCMG), subiram ao palco e falaram sobre a importância da Defensoria Pública e do MESC. Em seguida, a defensora pública Francis Coutinho foi receber o prêmio acompanhada por estudantes, parceiros, jovens, professores, diretores e apoiadores da ação.

De acordo com a defensora, o fato de o projeto ser reconhecido pela comunidade de Direitos Humanos e ter a oportunidade de poder recebê-lo acompanhada de quem faz parte do programa valoriza ainda mais a honraria, pois, segundo ela, torna-se “uma premiação horizontal e inclusiva”. “Ganhar este prêmio, escolhido pela própria comunidade dos Direitos Humanos, é um reconhecimento do trabalho que tem como viés atingir os direitos fundamentais. Isso mostra que estamos no caminho certo e nos dá ainda mais fôlego para continuar”, avalia a Francis Coutinho.

Presente na cerimônia de premiação, o presidente da ADEP-MG, Eduardo Cyrino Generoso, falou sobre a justa homenagem. “Ser reconhecido estadualmente e pela comunidade dos Direitos Humanos demonstra a importância que o MESC tem para os participantes e para a Defensoria Pública”, disse o diretor da Associação.

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Fotos: Ascom/ DPMG

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