Na manhã desta sexta-feira (10/12), no auditório da DPMG, três novas defensoras públicas tomaram posse em sessão solene perante o Conselho Superior da Defensoria Pública de Minas Gerais. Nicoly Lins Gonzaga, Mônia Aparecida de Araújo Paiva e Juliana Sobral Chicrala, que foi representada por Raphael Ataide Azevedo Sanchez, integram os quadros da DPMG que conta, agora, com 679 defensoras e defensores públicos.
A sessão, restrita devido à pandemia de Covid-19, contou com a presença apenas dos familiares das empossadas e membros do Conselho Superior. As novas defensoras públicas são provenientes do VIII concurso da carreira da DPMG.
Ao uso da palavra o presidente da ADEP-MG, Fernando Martelleto, reafirmou a vinculação existencial da Defensoria Pública com os Direitos Humanos. “Não há Direitos Humanos sem Defensoria Pública! Há exatos 73 anos, dia 10 de dezembro de 1948, a então recém criada Organização das Nações Unidas (ONU), integrada por 58 estados e membros, pactuaram por meio da Declaração Universal de Direitos Humanos que não mais permitiriam que direitos básicos de qualquer pessoa pudessem ser atingidos diante das barbáries que foram cometidas durante a segunda guerra mundial. A Defensoria Pública, minhas queridas Nycole, Mônia e Juliana, aqui representada pelo nobre Raphael, é expressão dessa defesa, da consagração de todos aqueles valores que foram inseridos nesse tratado de Direitos Humanos para que se pudesse dar efetividade e concretude a sua realização”, explicou Martelleto.
Ao discorrer sobre a carreira, Fernando Martelleto, destacou que “o desafio de defensorar é enorme, mas não nos falta coragem, não nos falta entusiasmos. Temos deus dentro de nós, temos coragem, temos força e sobretudo temos uma Instituição que se não está no devido patamar onde nós almejamos, está a caminho, a passos largos com muitas conquistas”. Por fim, o presidente da ADEP-MG destacou os trabalhos da Associação para garantir equidade na carreira das defensoras e defensores públicos e desejou sucesso às novas defensoras públicas.