Tradicional ponto de encontro em Belo Horizonte, a Praça Sete foi ponto de convergência entre diferentes movimentos que celebraram, nesta quinta-feira, 08 de março, o Dia Internacional da Mulher. Distribuído cartilhas com o tema “Seja Dona de si mesma. Não aceite a violência”, as defensoras em atuação na Defensoria Especializada de Defesa da Mulher Vítima de Violência (NUDEM), participaram do ato.

Promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com dezenas de entidades de apoio à luta pelos direitos das mulheres, a ação teve como objetivo promover a união entre os órgãos de proteção ao redor da temática “Mulheres na Luta por Direitos: Resistência, Poder e Democracia”. Durante o evento foram realizadas rodas de conversas, enquetes, feira de artesanato, oficinas e apresentações culturais.

“É um muito importante que a mulher possa contar com uma rede de apoio que possua todos os aparatos que ela precisa para sair daquela situação vulnerável que se encontra”, comemorou a defensora pública em atuação na Defensoria Especializada de Defesa da Mulher Vítima de Violência e diretora cultural da ADEP-MG, Diana Fernandes Moura, em referência a união dos órgãos de apoio a mulher.

A defensora lembra ainda que a falta de conhecimento é um dos fatores que mais afetam a luta da mulher conta a violência. “Um dos grandes desafios que vemos, em relação às mulheres que atendemos no NUDEM, é o reconhecimento dos cinco tipos de violência que estão na Lei Maria da Penha, que são a física, a psicológica, a sexual, a patrimonial e a moral”, explica a defensora e completa que “as mulheres ainda não conseguem se identificar o relacionamento abusivo ou identificar práticas de violência psicológica, pois acham que se trata de situações normais dentro de um relacionamento”, avaliou.

Marcando a data como um dia de união entre diversos movimentos, as alunas da primeira turma do curso “Defensoras Populares” participaram do evento com cartazes contra a violência de gênero. A assessora institucional da DPMG, Diana de Lima Prata Camargos, também esteve presente no evento.

Fonte: Arquivo pessoal

 

A data

Logo no começo do século XX, o movimento sufragista marcou a história da humanidade ao lutar publicamente contra a opressão às mulheres. Outros movimentos de luta pelos direitos femininos haviam surgido anteriormente, mas cruelmente combatido através de perseguição e assassinato de suas envolvidas.

Com a intenção reivindicar o sufrágio feminino , em 1910, a Internacional Socialista proclamou o Dia Internacional da Mulher. Entretanto um longo caminho, marcados por conquistas sociais, teve de ser percorrido pela sociedade até a oficialização da data, em 1975, pelo ONU.

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