“A pandemia do Coronavírus se tornou uma oportunidade para evidenciar que a desigualdade social traz reflexos perversos para toda a sociedade.” O trecho citado foi retirado do artigo “Desigualdade social e Coronavírus”, de autoria da associada Cleide Aparecida Nepomuceno, publicado pelo jornal O Tempo na edição 01/04/20.
Na publicação, a defensora pública atuante na Defensoria Especializada de Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais, reflete sobre os graves impactos que o atual cenário de pandemia global acarreta às pessoas em situação de vulnerabilidade e aponta que maiores medidas devem ser adotadas pelos órgãos públicos para garantir a segurança desses indivíduos.
“O estabelecimento de políticas públicas como a renda mínima para desempregados e trabalhadores informais é somente uma das primeiras medidas podem ser tomadas. Outras devem ser viabilizadas para alcançar os objetivos preconizados em nossa Constituição Federal – de uma sociedade justa e solidária, na qual a diminuição da pobreza é uma meta”, declarou Cleide Aparecida Nepomuceno.
Ao decorrer do texto, a associada segue exprimindo sua preocupação com o acesso de direitos básicos à população de baixa renda, não somente em momentos de extrema emergência, mas sim por toda sua sobrevivência: “é inaceitável que seres humanos não possam ter ao menos um local digno de moradia servido de água, luz e saneamento básico, condições mínimas para se viver saudavelmente.”