Os assessores de comunicação das Associações Estaduais e das Defensorias Públicas reuniram-se nesta quinta-feira (14), na sede da ANADEP, em Brasília, para traçar as estratégias de comunicação da Campanha Nacional 2019, que tem como tema a defesa dos direitos da mulher. A Campanha Nacional é trabalhada durante todo o ano, e será lançada oficialmente em São Paulo no mês de maio – mês alusivo ao Dia da Defensora e do Defensor Público. Participaram também do encontro, o presidente da ANADEP, Pedro Coelho, o vice-presidente jurídico-legislativo, Gustavo Alves, a diretora da comunicação da ANADEP, Thaísa Oliveira; a coordenadora da Comissão da Mulher, Rita Lima, a presidente da ADPERGS, Juliana Coelho, e o presidente da APADEP, Augusto Barbosa.
Na ocasião, a equipe de comunicação apresentou a identidade visual e discutiu as ações da campanha.
Além do lançamento oficial, a ANADEP, Associações Estaduais e Defensorias construirão um calendário de atividades para ser executado ao longo de toda a campanha. O chamado maio-verde terá atendimentos à população, sessões solenes em homenagem ao Dia da Defensora e do Defensor, palestras, iluminação de monumentos na cor verde (cor da Defensoria Pública), publicação de artigos na grande imprensa e participação em programas de tv e jornais.
Participaram da reunião representantes das Associações Estaduais: ADEP-BA, ADPEC, ADEPES, ADEP-MG, ADPEP-PA, ADPERJ e ADPERGS. Das Defensorias participaram: Defensoria Pública do Ceará, Distrito Federal, Goiás,  Roraima, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Sobre a Campanha #EmDefesaDelas 
A campanha #EmDefesaDelas ressaltará a atuação da Defensoria Pública em favor das mulheres que estão em situação de vulnerabilidade e que precisam de acesso à Justiça para a garantia dos seus direitos. A iniciativa abordará também o papel da Instituição na construção de políticas públicas que combatam discriminações sofridas por mulheres.
Além disso, a iniciativa apresentará o trabalho das defensoras e defensores públicos que atuam nos núcleos especializados de atendimento a mulher, por exemplo, na orientação jurídica, no ajuizamento de ações necessárias de acordo com o caso (alimentos, divórcio, dissolução de união estável, guarda, etc.), no requerimento das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha, no encaminhamento para a rede de proteção existente no Estado e no município, entre outras medidas necessárias.
Outro foco será a educação em direitos, ou seja, o necessário trabalho de conscientização da sociedade e também dos agressores através de palestras, cursos e rodas de conversa com o objetivo de quebrar o ciclo da violência e cooperar para a redução da desigualdade de gênero.
No sistema de Justiça, a Defensoria tem a maior proporção na igualdade de gênero, pois 49% dos cargos são ocupados por mulheres.
Fonte: ANADEP

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