“O casamento, primeiro, é a realização de um sonho. Segundo, é um ato político, pois é exercer a cidadania. A gente conquistou esse direito [de casar] e queremos exercê-lo de forma ampla e irrestrita”. As palavras da jovem Chantal Ataújo Laje, que agora é casada com Ana Luiza Chaves Cardoso, representam o que significa a realização do Casamento Igualitário LGBTI 2018: amor e luta. Na manhã do dia 21 de setembro, 19 dos 46 casais participantes da ação, estiveram em uma cerimônia marcada pela a realização de sonhos e a confirmação do respeito.
O Casamento Igualitário LGBTI, que chega a sua segunda edição, é realizado pela Defensoria Pública de Minas Gerais e conta com diversos parceiros, entre eles, a ADEP-MG. A cerimônia contou com defensores públicos, familiares e amigos dos casais.
Vestidos de noivas, buquês, ternos e roupas de festa circulavam no auditório da Cemig, local onde foi realizada a cerimônia. O defensor público Vladimir de Souza Rodrigues, em atuação na Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH), organizador da ação, parabenizou os casais e disse esperar um futuro com uma sociedade que respeite mais as diferenças. “Eu sonho com uma sociedade que isso [o matrimônio] seja um direito natural da pessoa, independente de qualquer posição de gênero, orientação sexual, racial ou social. A condição de ser humano precisa ser íntegra, total, acessível a qualquer pessoa”, disse o defensor.
A ADEP-MG ofereceu para sorteio entre os noivos um aparelho de jantar e, com o apoio do Hotel Holiday Inn, uma diária no fim de semana.
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