
Como parte das ações da campanha “Justiça Climática é Justiça Social”, a diretora de articulação social da ADEP-MG, Maria Cecília Oliveira, participou da COP das Quebradas, realizada nos dias 3 e 4 de outubro, no Centro de Referência das Juventudes (Centro-BH).
O evento reuniu moradoras e moradores de vilas e favelas e representantes do Poder Público Municipal de Belo Horizonte para debater os impactos desiguais da crise climática e construir coletivamente propostas que integrarão a Carta das Quebradas para a COP30, a ser realizada em novembro, em Belém-PA.
O documento reunirá diretrizes populares sobre adaptação e resiliência territorial, acesso à infraestrutura, educação ambiental e justiça climática – com a voz e a força das periferias belo-horizontinas.
Durante a programação, aconteceram os “rolezinhos”, percursos guiados por lideranças comunitárias que mostraram, na prática, realidades ligadas a temas como água, matas, saúde, moradia, racismo ambiental e soberania alimentar.
A defensora pública associada Mariana Carvalho de Paula Lima participou de um desses rolezinhos ao lado de lideranças do Morro do Papagaio, representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e integrantes da sociedade civil.
Segundo ela, “é assim que se aprende a verdadeira demanda da população: junto deles, aprendendo com eles”.
Durante o percurso, as lideranças locais apresentaram a trilha do Morro do Papagaio, com iniciativas de reflorestamento com árvores nativas e frutíferas e o sonho de transformar a área em um parque comunitário, com direito à recuperação da antiga cachoeira – símbolo de memória e pertencimento.
A ADEP-MG reafirma seu compromisso com a justiça climática e social, reconhecendo o papel central das comunidades na construção de um futuro mais sustentável, justo e igualitário.



